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5.4 Lição 1
Tópico 1: A comunidade Linux e a carreira Open Source
1.1 A evolução do Linux e sistemas operacionais populares
  • 1.1 Lição 1
1.2 Principais Aplicações Open Source
  • 1.2 Lição 1
1.3 Entendendo o Software Open Source e suas Licenças
  • 1.3 Lição 1
1.4 Habilidades ICT e trabalhando no Linux
  • 1.4 Lição 1
Tópico 2: Encontrando seu caminho em um Sistema Linux
2.1 O básico sobre a linha de comando
  • 2.1 Lição 1
  • 2.1 Lição 2
2.2 Usando a linha de comando para conseguir ajuda
  • 2.2 Lição 1
2.3 Usando diretórios e listando arquivos
  • 2.3 Lição 1
  • 2.3 Lição 2
2.4 Criando, Movendo e Deletando Arquivos
  • 2.4 Lição 1
Tópico 3: O Poder da Linha de Comando
3.1 Empacotando arquivos na linha de comando
  • 3.1 Lição 1
3.2 Pesquisando e extraindo dados de arquivos
  • 3.2 Lição 1
  • 3.2 Lição 2
3.3 Transformando comandos em Scripts
  • 3.3 Lição 1
  • 3.3 Lição 2
Tópico 4: O Sistema Operacional Linux
4.1 Escolhendo um Sistema Operacional
  • 4.1 Lição 1
4.2 Entendendo o Hardware do Computador
  • 4.2 Lição 1
4.3 Onde os dados são armazenados
  • 4.3 Lição 1
  • 4.3 Lição 2
4.4 Seu Computador na Rede
  • 4.4 Lição 1
Tópico 5: Segurança e Permissões de Arquivos
5.1 Segurança Básica e Identificação de Tipos de Usuários
  • 5.1 Lição 1
5.2 Criando Usuários e Grupos
  • 5.2 Lição 1
5.3 Gerenciando permissões e donos de arquivos
  • 5.3 Lição 1
5.4 Diretórios e arquivos especiais
  • 5.4 Lição 1
How to get certified
  1. Tópico 5: Segurança e Permissões de Arquivos
  2. 5.4 Diretórios e arquivos especiais
  3. 5.4 Lição 1

5.4 Lição 1

Certificação:

Linux Essentials

Versão:

1.6

Tópico:

5 Segurança e permissões de arquivos

Objetivo:

5.4 Diretórios e arquivos especiais

Lição:

1 de 1

Introdução

No Linux, tudo é tratado como um arquivo. No entanto, alguns arquivos recebem um tratamento especial, seja devido ao local em que estão armazenados, como os arquivos temporários, ou à maneira como interagem com o sistema de arquivos, como os links. Nesta lição, aprenderemos onde esses arquivos estão localizados, como funcionam e como gerenciá-los.

Arquivos temporários

Os arquivos temporários são arquivos usados pelos programas para armazenar dados que serão necessários apenas por um curto período de tempo — por exemplo, dados de processos em execução, logs de falhas, arquivos de rascunho de um salvamento automático, arquivos intermediários usados durante uma conversão, arquivos de cache e assim por diante.

Localização dos arquivos temporários

A versão 3.0 do Filesystem Hierarchy Standard (FHS) define locais padrão para os arquivos temporários nos sistemas Linux. Cada local tem uma finalidade e um comportamento diferentes, e é recomendável que os desenvolvedores sigam as convenções definidas pelo FHS ao gravar dados temporários no disco.

/tmp

De acordo com o FHS, não se deve pressupor que os arquivos escritos aqui serão preservados entre as invocações de um programa. A recomendação é que esse diretório seja limpo (todos os arquivos apagados) durante a inicialização do sistema, embora isso não seja obrigatório.

/var/tmp

Outro local para arquivos temporários, mas este não deve ser limpo durante a inicialização do sistema, ou seja, os arquivos armazenados aqui geralmente persistem entre as reinicializações.

/run

Este diretório contém arquivos variáveis de tempo de execução usados pelos processos ativos, como os arquivos identificadores de processo (.pid). Os programas que precisam de mais de um arquivo de tempo de execução podem criar subdiretórios aqui. Este local deve ser limpo durante a inicialização do sistema. Antigamente essa finalidade pertencia a /var/run e, em alguns sistemas, /var/run pode ser um link simbólico para /run.

Observe que nada impede o programa de criar arquivos temporários em outro local do sistema, mas é recomendável respeitar as convenções definidas pelo FHS.

Permissões em arquivos temporários

A existência de diretórios temporários que contemplam todo o sistema em um sistema multiusuário apresenta alguns desafios em relação às permissões de acesso. A princípio, poderíamos pensar que esses diretórios seriam “graváveis por todos”, ou seja, qualquer usuário poderia escrever ou excluir dados dele. Mas se assim fosse, como impedir que um usuário apagasse ou modificasse arquivos criados por outro?

A solução é uma permissão especial chamada sticky bit, que se aplica a diretórios e arquivos. Porém, por razões de segurança, o kernel do Linux ignora o sticky bit quando ele é aplicado a arquivos. Quando esse bit especial é definido para um diretório, ele impede que os usuários removam ou renomeiem um arquivo nesse diretório, a menos que sejam proprietários do arquivo.

Os diretórios com o sticky bit definido mostram um t no lugar do x nas permissões de outros na saída de ls -l. Por exemplo, vamos verificar as permissões dos diretórios /tmp e /var/tmp:

$ ls -ldh /tmp/ /var/tmp/
drwxrwxrwt 25 root root 4,0K Jun  7 18:52 /tmp/
drwxrwxrwt 16 root root 4,0K Jun  7 09:15 /var/tmp/

Como você pode ver pelo t no lugar do x na permissão para outros, os dois diretórios estão com o sticky bit definido.

Para definir o sticky bit em um diretório usando chmod no modo numérico, use a notação de quatro dígitos, sendo 1 o primeiro dígito. Por exemplo:

$ chmod 1755 temp

define o sticky bit para o diretório chamado temp e suas permissões como rwxr-xr-t.

Ao usar o modo simbólico, empregue o parâmetro t. Assim, +t para definir o sticky bit e -t para desativá-lo. Desta maneira:

$ chmod +t temp

Compreendendo os links

Já dissemos que, no Linux, tudo é tratado como um arquivo. Mas existe um tipo especial de arquivo chamado link. Há dois tipos de links em um sistema Linux:

Links simbólicos

Também chamados de soft links, eles apontam para o caminho de outro arquivo. Se excluirmos o arquivo para o qual o link aponta (chamado destino), o link ainda existirá, mas “para de funcionar”, pois passará a apontar para “nada”.

Links físicos

Um link físico é como como um segundo nome para o arquivo original. Eles não são duplicatas, mas sim uma entrada adicional no sistema de arquivos que aponta para o mesmo local (inode) no disco.

Tip

Um inode é uma estrutura de dados que armazena os atributos de um objeto (como um arquivo ou diretório) em um sistema de arquivos. Dentre esses atributos estão o nome de arquivo, permissões, proprietário e os blocos do disco nos quais estão armazenados os dados referentes àquele objeto. São semelhantes a um verbete em um índice; por isso o nome, que vem de “index node”.

Trabalhando com links físicos

Criando links físicos

O comando para criar um link físico no Linux é ln. A sintaxe básica é:

$ ln TARGET LINK_NAME

O TARGET já deve existir (trata-se do arquivo para o qual o link apontará) e, se o destino não estiver no diretório atual ou se você deseja criar o link em outro lugar, é obrigatório especificar o caminho completo para ele. Por exemplo, o comando

$ ln target.txt /home/carol/Documents/hardlink

Cria um arquivo chamado hardlink no diretório /home/carol/Documents/, vinculado ao arquivo target.txt no diretório atual.

Se deixarmos de fora o último parâmetro (LINK_NAME), será criado um link com o mesmo nome do destino no diretório atual.

Gerenciando os links físicos

Os links físicos são entradas no sistema de arquivos que têm nomes diferentes, mas que apontam para os mesmos dados no disco. Todos esses nomes são equivalentes e podem ser usados para se referir a um arquivo. Se você alterar o conteúdo de um dos nomes, o conteúdo de todos os outros nomes que apontam para aquele arquivo será alterado, já que todos apontam para os mesmos dados. Se você excluir um dos nomes, os outros nomes continuarão a funcionar.

Isso acontece porque quando você “exclui” um arquivo, os dados não são realmente apagados do disco. O sistema simplesmente exclui a entrada na tabela do sistema de arquivos apontando para o inode correspondente aos dados no disco. Mas se houver uma segunda entrada apontando para o mesmo inode, ainda será possível acessar os dados. É como se fossem duas estradas convergindo no mesmo ponto. Mesmo se bloquearmos ou redirecionarmos uma das estradas, ainda será possível chegar ao destino usando a outra.

Para conferir, podemos usar o parâmetro -i de ls. Considere o seguinte conteúdo de um diretório:

$ ls -li
total 224
3806696 -r--r--r-- 2 carol carol 111702 Jun  7 10:13 hardlink
3806696 -r--r--r-- 2 carol carol 111702 Jun  7 10:13 target.txt

O número anterior às permissões é o número inode. Percebeu que tanto o arquivo hardlink quanto o arquivo target.txt têm o mesmo número (3806696)? Isso ocorre porque um é o link físico do outro.

Mas qual é o original e qual é o link? Não dá pra dizer, já que, na prática, eles são a mesma coisa.

Observe que todo link físico que aponta para um arquivo aumenta a contagem de links do arquivo. Este é o número logo após as permissões na saída de ls -l. Por padrão, todo arquivo tem uma contagem de links de 1 (os diretórios têm uma contagem de 2), e cada link físico apontando para ele aumenta a contagem em um. Por isso a contagem de links é 2 nos arquivos da lista acima.

Ao contrário dos links simbólicos, só é possível criar links físicos para arquivos, e tanto o link quanto o destino devem residir no mesmo sistema de arquivos.

Movendo e removendo links físicos

Como os links físicos são tratados como arquivos regulares, eles podem ser excluídos com rm e renomeados ou movidos no sistema de arquivos com mv. E como um link rígido aponta para o mesmo inode do destino, ele pode ser movido livremente, sem medo de “quebrar” o link.

Links simbólicos

Criando links simbólicos

O comando usado para criar um link simbólico também é ln, mas com o parâmetro -s adicionado. Assim:

$ ln -s target.txt /home/carol/Documents/softlink

Criamos assim um arquivo chamado softlink no diretório /home/carol/Documents/, apontando para o arquivo target.txt no diretório atual.

Como no caso dos links físicos, é possível omitir o nome do link para criar um link com o mesmo nome do destino no diretório atual.

Gerenciando links simbólicos

Os links simbólicos apontam para outro caminho no sistema de arquivos. Podemos criar links simbólicos para arquivos e diretórios, mesmo em diferentes partições. É muito fácil identificar um link simbólico na saída de ls:

$ ls -lh
total 112K
-rw-r--r-- 1 carol carol 110K Jun  7 10:13 target.txt
lrwxrwxrwx 1 carol carol   12 Jun  7 10:14 softlink -> target.txt

No exemplo acima, o primeiro caractere nas permissões para o arquivo softlink é l, indicando um link simbólico. Além disso, logo após o nome do arquivo, vemos o nome do destino para o qual o link aponta, o arquivo target.txt.

Note que nas listagens de arquivos e diretórios os links simbólicos sempre mostram as permissões rwx para o usuário, o grupo e outros, mas, na prática, as permissões de acesso para eles são as mesmas do destino.

Movendo e removendo links simbólicos

Como no caso dos links físicos, os links simbólicos podem ser removidos usando rm e movidos ou renomeados com mv. No entanto, deve-se tomar cuidado especial ao criá-los, para evitar “quebrar” o link se ele for movido de seu local original.

Ao criar links simbólicos, é preciso estar ciente de que, a menos que um caminho seja totalmente especificado, o local do destino será interpretado como sendo relativo ao local do link. Isso pode criar problemas caso o link ou o arquivo para o qual ele aponta seja movido.

É mais fácil entender isso com um exemplo. Digamos que temos um arquivo chamado original.txt no diretório atual e desejamos criar um link simbólico para ele chamado softlink. Poderíamos usar:

$ ln -s original.txt softlink

E aparentemente tudo correria bem. Vamos verificar com ls:

$ ls -lh
total 112K
-r--r--r-- 1 carol carol 110K Jun  7 10:13 original.txt
lrwxrwxrwx 1 carol carol   12 Jun  7 19:23 softlink -> original.txt

Observe como o link é elaborado: softlink aponta para (→) original.txt. Entretanto, vamos ver o que acontece se movermos o link para o diretório pai e tentarmos exibir seu conteúdo com o comando less:

$ mv softlink ../
$ less ../softlink
../softlink: No such file or directory

Como o caminho para original.txt não foi especificado, o sistema pressupõe que ele está no mesmo diretório que o link. Quando isso deixa de ser verdade, o link para de funcionar.

Para evitar isso, devemos sempre especificar o caminho completo para o destino ao criar o link:

$ ln -s /home/carol/Documents/original.txt softlink

Dessa forma, o link continuará a funcionar mesmo se for movido, porque aponta para a localização absoluta do destino. Verifique com ls:

$ ls -lh
total 112K
lrwxrwxrwx 1 carol carol   40 Jun  7 19:34 softlink -> /home/carol/Documents/original.txt

Exercícios Guiados

  1. Imagine que um programa precisa criar um arquivo temporário de uso único, que não será novamente necessário após o encerramento do programa. Qual seria o diretório correto para criar esse arquivo?

  2. Qual é o diretório temporário que deve ser limpo durante o processo de inicialização?

  3. Qual é o parâmetro de chmod no modo simbólico para ativar o sticky bit em um diretório?

  4. Imagine que existe um arquivo chamado document.txt no diretório /home/carol/Documents. Com qual comando criaríamos um link simbólico para ele chamado text.txt no diretório atual?

  5. Explique a diferença entre um link físico para um arquivo e uma cópia desse arquivo.

Exercícios Exploratórios

  1. Imagine que dentro de um diretório você cria um arquivo chamado recipes.txt. Dentro deste diretório, você também criará um link físico para este arquivo, chamado receitas.txt, e um link simbólico (ou soft) para este, chamado rezepte.txt.

    $ touch recipes.txt
    $ ln recipes.txt receitas.txt
    $ ln -s recipes.txt rezepte.txt

    O conteúdo do diretório deve aparecer assim:

    $ ls -lhi
    total 160K
    5388833 -rw-r--r-- 4 carol carol 77K jun 17 17:25 receitas.txt
    5388833 -rw-r--r-- 4 carol carol 77K jun 17 17:25 recipes.txt
    5388837 lrwxrwxrwx 1 carol carol  12 jun 24 10:12 rezepte.txt -> receitas.txt

    Lembre-se que, por ser um link físico, receitas.txt aponta para o mesmo inode que recipes.txt. O que aconteceria com o link rezepte.txt se o nome receitas.txt fosse excluído? Por quê?

  2. Imagine que você tem um pendrive conectado ao sistema e montado em /media/youruser/FlashA. Você deseja criar em seu diretório pessoal um link chamado schematics.pdf apontando para o arquivo esquema.pdf no diretório raiz do pendrive. Então, você digita o comando:

    $ ln /media/youruser/FlashA/esquema.pdf ~/schematics.pdf

    O que aconteceria? Por quê?

  3. Considere a seguinte saída de ls -lah:

    $ ls -lah
    total 3,1M
    drwxr-xr-x 2 carol carol 4,0K jun 17 17:27 .
    drwxr-xr-x 5 carol carol 4,0K jun 17 17:29 ..
    -rw-rw-r-- 1 carol carol 2,8M jun 17 15:45 compressed.zip
    -rw-r--r-- 4 carol carol  77K jun 17 17:25 document.txt
    -rw-rw-r-- 1 carol carol 216K jun 17 17:25 image.png
    -rw-r--r-- 4 carol carol  77K jun 17 17:25 text.txt
    • Quantos links apontam para o arquivo document.txt?

    • Trata-se de links físicos ou simbólicos?

    • Qual parâmetro você deveria passar para ls para ver qual inode é ocupado por cada arquivo?

  4. Imagine que você tem, em seu diretório ~/Documents, um arquivo chamado clients.txt contendo alguns nomes de clientes e um diretório chamado somedir. Dentro dele, existe um arquivo diferente, também chamado clients.txt, contendo nomes diferentes. Para replicar essa estrutura, use os seguintes comandos:

    $ cd ~/Documents
    $ echo "John, Michael, Bob" > clients.txt
    $ mkdir somedir
    $ echo "Bill, Luke, Karl" > somedir/clients.txt

    Em seguida você cria um link dentro de somedir chamado partners.txt apontando para esse arquivo, com os comandos:

    $ cd somedir/
    $ ln -s clients.txt partners.txt

    Assim, a estrutura do diretório é:

    Documents
    |-- clients.txt
    `-- somedir
        |-- clients.txt
        `-- partners.txt -> clients.txt

    Agora, você move partners.txt de somedir para ~/Documents, e lista seu conteúdo.

    $ cd ~/Documents/
    $ mv somedir/partners.txt .
    $ less partners.txt

    O link ainda funciona? Se sim, qual arquivo terá seu conteúdo listado? Por quê?

  5. Considere os arquivos a seguir:

    -rw-r--r-- 1 carol carol 19 Jun 24 11:12 clients.txt
    lrwxrwxrwx 1 carol carol 11 Jun 24 11:13 partners.txt -> clients.txt

    Quais são as permissões de acesso de partners.txt? Por quê?

Resumo

Nesta lição, você aprendeu:

  • Onde são armazenados os arquivos temporários.

  • Qual a permissão especial aplicada a eles.

  • O que são links.

  • A diferença entre os links simbólicos e físicos.

  • Como criar links.

  • Como movê-los, renomeá-los ou excluí-los.

Os seguintes comandos foram discutidos nesta lição:

  • ln

  • O parâmetro -i de ls

Respostas aos Exercícios Guiados

  1. Imagine que um programa precisa criar um arquivo temporário de uso único, que não será novamente necessário após o encerramento do programa. Qual seria o diretório correto para criar esse arquivo?

    Como não precisamos mais do arquivo depois que o programa for encerrado, o diretório correto é /tmp.

  2. Qual é o diretório temporário que deve ser limpo durante o processo de inicialização?

    O diretório é /run ou, em certos sistemas, /var/run.

  3. Qual é o parâmetro de chmod no modo simbólico para ativar o sticky bit em um diretório?

    O símbolo do sticky bit no modo simbólico é t. Como queremos habilitar (adicionar) essa permissão no diretório, o parâmetro deve ser +t.

  4. Imagine que existe um arquivo chamado document.txt no diretório /home/carol/Documents. Com qual comando criaríamos um link simbólico para ele chamado text.txt no diretório atual?

    ln -s é o comando para criar um link simbólico. Como é necessário especificar o caminho completo do arquivo para o qual estamos criando o link, o comando seria:

    $ ln -s /home/carol/Documents/document.txt text.txt
  5. Explique a diferença entre um link físico para um arquivo e uma cópia desse arquivo.

    Um link físico é apenas outro nome para um arquivo. Mesmo que pareça uma duplicata do arquivo original, para todos os efeitos, o link e o original são iguais, pois apontam para os mesmos dados no disco. As alterações feitas no conteúdo do link serão refletidas no original e vice-versa. Uma cópia é uma entidade completamente independente, ocupando um lugar diferente no disco. As alterações na cópia não serão refletidas no original e vice-versa.

Respostas aos Exercícios Exploratórios

  1. Imagine que dentro de um diretório você crie um arquivo chamado recipes.txt. Dentro deste diretório, você também criará um link físico para este arquivo, chamado receitas.txt, e um link simbólico (ou soft) para este chamado rezepte.txt.

    $ touch recipes.txt
    $ ln recipes.txt receitas.txt
    $ ln -s recipes.txt rezepte.txt

    O conteúdo do diretório deve aparecer assim:

    $ ls -lhi
    total 160K
    5388833 -rw-r--r-- 4 carol carol 77K jun 17 17:25 receitas.txt
    5388833 -rw-r--r-- 4 carol carol 77K jun 17 17:25 recipes.txt
    5388837 lrwxrwxrwx 1 carol carol  12 jun 24 10:12 rezepte.txt -> recipes.txt

    Lembre-se que, por ser um link físico, receitas.txt aponta para o mesmo inode que recipes.txt. O que aconteceria com o link rezepte.txt se o nome receitas.txt fosse excluído? Por quê?

    O link simbólico rezepte.txt deixaria de funcionar, porque os links simbólicos apontam para nomes, e não inodes, e o nome receitas.txt não existe mais, mesmo que os dados ainda estejam no disco com o nome recipes.txt.

  2. Imagine que você tem um pendrive conectado ao sistema e montado em /media/youruser/FlashA. Você deseja criar em seu diretório pessoal um link chamado schematics.pdf apontando para o arquivo esquema.pdf no diretório raiz do pendrive. Então, você digita o comando:

    $ ln /media/youruser/FlashA/esquema.pdf ~/schematics.pdf

    O que aconteceria? Por quê?

    O comando falharia. A mensagem de erro seria Invalid cross-device link (Link inválido entre dispositivos), esclarecendo o motivo: os links físicos não podem apontar para um destino em uma partição ou dispositivo diferente. A única maneira de criar um link como esse é usar um link simbólico ou soft, adicionando o parâmetro -s a ln.

  3. Considere a seguinte saída de ls -lah:

    $ ls -lah
    total 3,1M
    drwxr-xr-x 2 carol carol 4,0K jun 17 17:27 .
    drwxr-xr-x 5 carol carol 4,0K jun 17 17:29 ..
    -rw-rw-r-- 1 carol carol 2,8M jun 17 15:45 compressed.zip
    -rw-r--r-- 4 carol carol  77K jun 17 17:25 document.txt
    -rw-rw-r-- 1 carol carol 216K jun 17 17:25 image.png
    -rw-r--r-- 4 carol carol  77K jun 17 17:25 text.txt
    • Quantos links apontam para o arquivo document.txt?

      Todos os arquivos começam com 1 na contagem de links. Como a contagem de links desse arquivo é 4, existem três links apontando para ele.

    • Trata-se de links físicos ou simbólicos?

      São links físicos, já que os links simbólicos não aumentam a contagem de links de um arquivo.

    • Qual parâmetro você deveria passar para ls para ver qual inode é ocupado por cada arquivo?

      O parâmetro é -i. O inode será mostrado na primeira coluna da saída de ls, como abaixo:

      $ ls -lahi
      total 3,1M
      5388773 drwxr-xr-x 2 rigues rigues 4,0K jun 17 17:27 .
      5245554 drwxr-xr-x 5 rigues rigues 4,0K jun 17 17:29 ..
      5388840 -rw-rw-r-- 1 rigues rigues 2,8M jun 17 15:45 compressed.zip
      5388833 -rw-r--r-- 4 rigues rigues  77K jun 17 17:25 document.txt
      5388837 -rw-rw-r-- 1 rigues rigues 216K jun 17 17:25 image.png
      5388833 -rw-r--r-- 4 rigues rigues  77K jun 17 17:25 text.txt
  4. Imagine que você tem, em seu diretório ~/Documents, um arquivo chamado clients.txt contendo alguns nomes de clientes e um diretório chamado somedir. Dentro dele, existe um arquivo diferente, também chamado clients.txt, contendo nomes diferentes. Para replicar essa estrutura, use os seguintes comandos:

    $ cd ~/Documents
    $ echo "John, Michael, Bob" > clients.txt
    $ mkdir somedir
    $ echo "Bill, Luke, Karl" > somedir/clients.txt

    Em seguida você cria um link dentro de somedir chamado partners.txt apontando para esse arquivo, com os comandos:

    $ cd somedir/
    $ ln -s clients.txt partners.txt

    Assim, a estrutura do diretório é:

    Documents
    |-- clients.txt
    `-- somedir
        |-- clients.txt
        `-- partners.txt -> clients.txt

    Agora, você move partners.txt de somedir para ~/Documents, e lista seu conteúdo.

    $ cd ~/Documents/
    $ mv somedir/partners.txt .
    $ less partners.txt

    O link ainda funciona? Se sim, qual arquivo terá seu conteúdo listado? Por quê?

    Isto é quase uma “pegadinha”, mas o link funcionará e o arquivo listado será o que está em ~/Documents, contendo os nomes John, Michael, Bob.

    Lembre-se de que, como não especificamos o caminho completo para o alvo clients.txt ao criar o link simbólico partners.txt, o local do destino será interpretado como sendo relativo ao local do link, que neste caso é o diretório atual.

    Quando o link é movido de ~/Documents/somedir para ~/Documents, ele deveria parar de funcionar, já que o destino não estava mais no mesmo diretório do link. Porém, coincidentemente existe um arquivo chamado clients.txt em ~/Documents, de forma que o link apontará para esse arquivo em vez do destino original dentro de ~/somedir.

    Para evitar isso, sempre especifique o caminho completo para o destino ao criar um link simbólico.

  5. Considere os arquivos a seguir:

    -rw-r--r-- 1 rigues rigues 19 Jun 24 11:12 clients.txt
    lrwxrwxrwx 1 rigues rigues 11 Jun 24 11:13 partners.txt -> clients.txt

    Quais são as permissões de acesso de partners.txt? Por quê?

    As permissões de acesso de partners.txt são rw-r—​r--, já que os links sempre herdam as mesmas permissões de acesso do alvo.

Linux Professional Insitute Inc. Todos os direitos reservados. Visite o site dos Materiais Didáticos: https://learning.lpi.org
31/5000 Este trabalho está licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional.

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